Um estudo da Paag mostrou que 47% das apostas no Brasil no 2º tri de 2025 foram de até R$ 20, confirmando o perfil cauteloso do jogador. Apesar do crescimento de novos usuários, a retenção caiu. O relatório também aponta São Paulo como maior mercado, mas Bahia e Sergipe lideram em volume per capita.
Quase metade dos brasileiros aposta até R$ 20 — o que isso revela sobre o iGaming no Brasil?
No segundo trimestre de 2025, um dado chamou atenção no mercado de apostas online: 47% das apostas feitas por brasileiros foram de valores até R$ 20. A informação vem da segunda edição do Relatório de Visão do Mercado, produzido pela fintech de pagamentos Paag, que atende cerca de 30% das plataformas de iGaming no país.
Essa estatística mostra como o apostador brasileiro tende a operar com entradas menores, explorando mais volume de jogadas do que apostas altas. É o chamado jogo de consistência, em que o usuário busca testar estratégias sem comprometer muito dinheiro em cada operação.
🔎 O perfil do apostador brasileiro em 2025
- Entradas até R$ 20 → 47% do total das apostas.
- Apostas entre R$ 100 e R$ 1.000 → 11% das operações, mas responsáveis por 42% do valor movimentado.
- Acima de R$ 1.000 → apenas 0,5% do total, metade da proporção do trimestre anterior.
Outro dado importante: o engajamento caiu. Apenas 21% dos apostadores voltaram a apostar na mesma plataforma em junho, contra 36,4% no trimestre anterior. Ou seja, as casas estão atraindo novos usuários, mas com dificuldade de reter os antigos.
No recorte por idade, o público 35 a 49 anos lidera (39%), seguido pelos 25 a 34 anos (30,1%). Já os mais velhos (65 a 79 anos) são só 0,7% do mercado.
Regionalmente, São Paulo concentra 23,5% do volume de apostas, mas Bahia e Sergipe lideram no ranking per capita, ultrapassando 19 mil apostas a cada 100 mil habitantes.
🚀 O que isso significa para o futuro do iGaming?
Os números confirmam uma tendência: o apostador brasileiro é estratégico e cauteloso. Prefere apostar baixo, testar padrões e se manter ativo com entradas menores. O grande desafio do mercado não está em captar novos players — mas sim reter, engajar e dar ferramentas para que eles se mantenham no jogo.
É aqui que soluções como robôs automatizados e estratégias personalizadas ganham força. Plataformas que oferecem inteligência, estatística e constância podem transformar apostas de baixo valor em um jogo muito mais consistente e inteligente.
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