O Rio Innovation Week trouxe debates cruciais sobre o mercado de apostas no Brasil. Executivos discutiram inovação tecnológica, integridade esportiva, tributação e combate ao mercado ilegal — confirmando o país como um dos mais promissores do iGaming global.
Executivos debatem futuro das apostas no Rio Innovation Week

O palco da inovação também é do iGaming
A quinta edição do Rio Innovation Week (12 a 15 de agosto/2025) reuniu mais de 205 mil pessoas no Píer Mauá, Rio de Janeiro, e trouxe o setor de apostas para o centro do debate. No Palco Sport Tech by Lance!, executivos discutiram tecnologia, integridade, tributação e mercado ilegal, mostrando como o Brasil se tornou um dos cenários mais quentes do mundo para o iGaming.
Inovação no DNA das casas de apostas
O painel “Inovações e transformações no universo das Bets” trouxe insights diretos de quem está moldando o setor:
- Felipe Fraga (EstrelaBet) → destacou que exposição de marca não basta; consumidor exige rapidez e eficiência. Criticou a lentidão em verificações faciais e revelou planos de lojas virtuais e ferramentas de monitoramento de comportamento.
- Ana Paula Castello Branco (BetMGM) → defendeu o uso de IA para definir limites e identificar comportamentos de risco. Aposta em trazer a “experiência Vegas” adaptada ao Brasil.
- Alex Fonseca (Superbet) → comparou a escala brasileira à europeia e alertou para o impacto da tributação que pode chegar a 42%. “Se inviabilizar o legal, o apostador migra para o ilegal.”
- Arthur Silva (Alfa Bet) → afirmou que hoje uma casa de apostas no Brasil tem mais controles que um banco. Acredita que em 2 a 3 anos o país terá um dos mercados mais saudáveis do mundo, se equilibrar regulação e fiscalização.
Tributação, ludopatia e mercado ilegal
No painel da tarde, especialistas como Plinio Jorge (ANJL), André Uchoa (IPJ) e Magno José (Instituto Jogo Legal) apontaram três pontos centrais:
- Tributação alta ameaça inviabilizar operações.
- Ludopatia precisa ser enfrentada com ferramentas de proteção ao jogador.
- Mercado ilegal ainda concentra metade das operações e precisa ser combatido.
Integridade esportiva em foco
Outro painel essencial foi “Integridade em jogo – Impactos e ferramentas”, com Martin Lycka, Paulo Ganime (Lance!) e Elisabete Lima (Sportsradar).
- Ganime lembrou que o mercado formal já saltou de 0% para 40% em menos de um ano, mas ainda há muito a conquistar.
- Elisabete alertou sobre manipulação de resultados, citando o impacto devastador que escândalos tiveram no futebol italiano.
🔮 O recado do RIW
O Brasil está numa corrida contra o tempo: precisa equilibrar inovação, proteção ao jogador e regras claras para consolidar um mercado que já atrai gigantes globais. Quem investir em tecnologia, compliance e experiência do usuário vai ditar o ritmo dessa transformação.
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