Q2 no iGaming LatAm: Brasil dispara enquanto Colômbia e Peru travam com impostos

Importante Mercado & Regulamentação

Brasil acelera no iGaming, enquanto Colômbia e Peru travam com impostos. No Q2, gigantes globais apostam pesado no mercado brasileiro, já o mais promissor da região.

Brasil acelera no iGaming, enquanto Colômbia e Peru travam com impostos. No Q2, gigantes globais apostam pesado no mercado brasileiro, já o mais promissor da região.

O mercado em transformação

O segundo trimestre confirmou o que todo mundo do setor já previa: o Brasil é o epicentro do iGaming na América Latina. Enquanto a regulamentação brasileira começa a atrair grandes players globais, Colômbia e Peru enfrentam um cenário de freios fiscais que colocam operadores na defensiva.

Com a regulamentação dos jogos virtuais em vigor há apenas sete meses, o Brasil virou prioridade estratégica para gigantes como Flutter, Entain, BetMGM e Betsson. Do outro lado, o aperto tributário na Colômbia (com IVA temporário de 19%) e no Peru já mina margens e adia planos de expansão.

Brasil: o motor de crescimento

  • Flutter: depois da compra de 56% da NSX (dona da Betnacional), a receita no Brasil disparou 144% no Q2, atingindo US$ 44 milhões.
  • Entain: Sportingbet em alta, com NGR subindo 21% YoY, mas enfrentando impacto fiscal de £28 milhões.
  • BetMGM: parceria com Grupo Globo, mira 10% de market share.
  • Betsson: recorde histórico na região, com €84,7 milhões em receita e Brasil consolidado como peça-chave.

Colômbia e Peru: barreiras fiscais

  • Codere Online: cautela total no Brasil, prefere investir no México. Na Colômbia, operações reduzidas ao mínimo por causa do IVA.
  • Rush Street Interactive: cresce forte no México (+125%), mas a rentabilidade na Colômbia segue travada pelos impostos.
  • Super Group: receita despenca após saída do Brasil.

A leitura é clara: Brasil é hoje a joia da coroa no iGaming global, mas a volatilidade regulatória (como o possível aumento do GGR de 12% para 18% e restrições de publicidade) exige operadores com visão de longo prazo e capacidade de adaptação rápida.

🔮 O que vem pela frente

O jogo é de resistência. Quem tiver escala, produto sólido e marketing inteligente vai dominar o mercado brasileiro. Já Colômbia e Peru podem perder protagonismo se não criarem condições fiscais mais competitivas.

E nesse cenário, a profissionalização das estratégias não é mais diferencial: é sobrevivência.

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